Mulheres do Rock!

Debbie Harry

A vocalista da banda new wave Blondie, um dos maiores sucessos da década de 70, é também uma das figuras mais emblemáticas quando se fala em punk rock. Seu estilo é fonte de inspiração para fashionistas até hoje. A musa também é atriz e tem em seu currículo mais de 30 filmes (e um namoro louco com Iggy Pop). Seus maiores sucessos são Rush Rush, Heart of Glass e Maria.

Joan Jett

Ninguém pode questionar a importância de Joan Jett para a história do rock. Além de ser a fundadora da banda feminina The Runaways em 1975 (que terminou em 1979), é até hoje conhecida como uma das melhores guitarristas do mundo.

Janis Joplin

Uma das maiores rainhas da música e do rock psicodélico internacional, a hipponga-mor estourou no final da década de 1960 e até hoje é um dos maiores ícones femininos no mundo todo. É uma das gigantes que se apresentou no Woodstock e também morreu aos “amaldiçoados” 27 anos. Seus maiores sucessos: Piece of my Heart, Cry Baby e Mercedes Benz.

Patti Smith

Com 40 anos de carreira, Patti Smith é considerada uma lenda viva do punk. Seu álbum de estreia, Horses de 1975, foi um grande marco no movimento punk, por sua veia intelectual e lado feminista. A “poetisa do punk” é uma das mulheres mais influentes da história da música.

Lita Ford

Também ex-integrante da banda feminina The Runaways, Lita fez mais sucesso com sua carreira solo do que com as cherry bombs. Nos anos 80, foi considerada uma das melhores guitarristas do planeta e em 1985 foi indicada ao Grammy de “melhor performance feminina de rock”. Sua parceria com Ozzy Osbourne em “Close my eyes forever” é sensacional.

Courtney Love

Ela é grunge para caramba e foi a primeira vocalista do Faith No More. Se o posto fosse de mulher mais polêmica da música mundial, a medalha de ouro seria dela, sem dúvidas. A ex-mulher de Kurt Cobain é também a vocalista, compositora e guitarrista da banda Hole, fundada em 89. Seu estilo agressivo, conhecido como kinderwhore, contraste entre vestidinhos fofos e batom vermelhão, também é inconfundível.

Rita Lee

A única brasileira! Rita Lee é a nossa diva tupiniquim, musa do rock nacional (perto dela, a Pitty fica no chinelo). Inteligentíssima, sem papas na língua, com voz doce e inebriante, Rita é uma mistura de David Bowie com Madonna, Mick Jagger e Serguei. A eterna Mutante tem na sua vasta lista de sucessos da carreira solo clássicos como Agora só falta você, Esse tal de roque enrow e Ovelha Negra. Confesse, pelo menos uma você conhece de cor e salteada.

Shirley Manson

Ex-modelo da Calvin Klein, escocesa, ruiva, atriz e vocalista da banda Garbage. Tá bom ou quer mais? Shirley Manson estourou nos anos 90, no ápice do rock alternativo britânico. Ela tem um vozeirão para ninguém botar defeito – o suficiente para se tornar um dos grandes ícones da música. Shirley também se dedica a trabalhos de cunho social desde 2001, sendo uma das principais embaixadoras da campanha da MAC Cosmetics em apoio a pessoas com AIDS. Only happy when it rains é pura poesia.

Amy Lee

Cantora mezzo-soprano, compositora e pianista de talento, Amy Lee e o Evanescence foram uma febre lá nos idos de 2003, misturando rock melódico com música clássica. O estilo gótico, marcado pelas roupas de estilo victoriano e maquiagem forte são sua marca registrada. Alguém aí faz ideia de quantas vezes tocaram Going Under ou My Immortal?

Gwen Stefani

A vocalista da banda de rock alternativo No Doubt é dona de uma das barrigas mais invejáveis do muno. Gwen ficou famosa em 1995 com o álbum Tragic Kingdom, com os hits Just a Girl, Spiderwebs e a top clássica Don’t Speak. Após o término na banda, seguiu carreira solo e lançou em 2004 o álbum Love. Angel. Music. Baby, com um estilo pop e dance. Fã de carteirinha de Marilyn Monroe, Gwen não fica um dia sequer sem batom vermelho. Agora além de mamãe, é estilista da sua própria marca de roupas, L.A.M.B.

Kim Gordon

Enquanto alguns dos fatos básicos sobre a vida de Kim Gordon são um pouco distorcidos, não há dúvida sobre sua influência no cenário musical. Fontes diferentes sobre o data e local de seu nascimento, com alguns dizendo que ela nasceu em 1953 em Rochester, NY, enquanto outros afirmam que ela entrou no mundo em 1958 em Los Angeles, Califórnia. Nenhum, contudo, nega sua influência sobre o rock, ou as atividades variadas que levaram alguns a descrevê-la como uma mulher renascentista.
Gordon, se formou em artes plásticas pela "Otis College of Art and Design", de Los Angeles, no início dos anos 70. Foi para Nova York uma década depois, onde criou um grupo chamado CKM, contribuiu para a revista Artforum, e participou no "Anover Art Festival". Ainda em NY, conheceu Thurston Moore, e Lee Ranaldo com os quais formaria o Sonic Youth. Gordon e Moore se casaram em 1984, uma década mais tarde tiveram uma filha, Coco Hayley Moore.
Em 1991, Gordon ajudou a produzir o álbum "Pretty on the Inside" da banda Hole. Participou do Lollapalooza com sua banda Free Kitten dois anos depois. Em 1994, fez a direção dos vídeclipes "Divine Hammer" e "Cannonball", do The Breeders. Um anos mais tarde, em Nova York, inicou seu trabalho com moda e lançou sua grife feminina, "X-Girl", vendida em 1997. A revista Rolling Stone reconheceu sua influência no mesmo ano quando a incluiu em um artigo intitulado "Mulheres no Rock".
Em 1999, começou a elaborar um álbum solo e modelos para grife Calvin Klein. O canal de TV VH1 reconheceu sua influência, incluindo-a em sua lista das "100 Maiores Mulheres do Rock". Embora, em entrevistas ela pareça acanhada ao entregar-se inteiramente à causa do feminismo, suas canções têm tido freqüentemente temas feministas quando se trata de questões como assédio sexual, violação e vazamento de informações de divã. Ela também abordou a anorexia numa série intitulada "Tunic (Song for Karen) ", que remete para as dificuldades enfrentadas por Karen Carpenter, uma mulher que foi tão proeminente no mundo da música em seus dias como Gordon é agora.